Dizem: “Não se controla o que não se mede”, é fato! Mas como fazemos para controlar o que supostamente não pode ser medido? Ou será que tudo pode ser medido, incluindo fatos intangíveis como: o grau de comprometimento dos colaboradores na obtenção dos resultados ou o nível de aderência do alinhamento dos comportamentos e das atitudes com os objetivos estratégicos?
Em tempos disrruptivos, como os atuais, onde tudo, ou quase tudo, é possível através da tecnologia e da digitalização, pode ser inconcebível que “a métrica fundamental”, aquela que dimensionaria o grau de aderência dos colaboradores aos objetivos estratégicos, justo essa, não pudesse ser mensurada. Gestores, de uma forma geral, possuem esta métrica e a lê através dos resultados obtidos dando a indicação de alinhamento, caso os resultados sejam positivos ou dentro do esperado, ou desalinhamento, caso estes mesmos frustrem.
Mas resultados não são apenas dependentes de alinhamento organizacional, dependem de diversos outros fatores como mercado, preço, composição de custos, concorrência, qualidade do que é oferecido, humor do cliente e ai vai…, adicionalmente, resultados ocorrem num momento futuro, somente após serem devidamente apurados e contabilizados.
Então conclui-se que: a principal métrica organizacional, aquela que é fundamental para obtenção do sucesso empresarial, ou é medida através de resultados, porém de forma absolutamente duvidosa já que resultados dependem de n outros fatores, e além disso resultados ocorrem num momento futuro ou não é medida, voltamos ao ponto!
Tal obscuridade do alinhamento dos colaboradores com os objetivos estratégicos é um fator fundamental, seria algo como iniciar uma receita sem saber se todos os ingredientes estão presentes e ver o que dá após o bolo sair do forno ! É possível mapear tais percepções com antecedência, tendo uma indicação dinâmica e contínua de como as pessoas estão quanto ao direcionamento rumo ao alto desempenho e, através deste mapeamento, adotar correções de rota e de ajustes individuais ou coletivas, com o PSIT sim !